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quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Flor do Deserto


Seu nome é Waris Dirie, a Flor do deserto. Nome mais que adequado para essa personalidade linda e delicada como uma flor, porém tenaz o suficiente para sobreviver às adversidades. Ex-modelo internacional e atualmente embaixadora da ONU, é um dos maiores exemplos de persistência, determinação e coragem que já vi.


Saiu de uma tribo no deserto da Somália para as capas das mais renomadas revistas de moda, como a Vogue. Essa trajetória, porém, não foi fácil. O relato pode levar a pessoa mais insensível às lágrimas. Waris nasceu num lugar onde as mulheres não têm voz, e onde ainda é mantida uma prática vil e arcaica: a mutilação genital feminina. A justificativa para tal ato (nada justifica ) é que as partes íntimas das mulheres são sujas e lascívas, portanto deve-se retirar o clitóris, feito isso a mulher estará limpa e digna para um casamento. pode levar à morte, visto que é feito em condições primitivas, sem anestésico, com facas ou pedras.


Aos cinco 5 anos de idade, Waris foi mutilada. Isso deixou marcas profundas nela. Diz que a dor é ... não tem palavras. É para poupar outras meninas do mesmo sofrimento, que batalha contra essa prática. Esse não foi seu único sofrimento. Foi obrigada, aos 13 anos, a se casar com com homem de 60 anos. Se rebelou, fugiu. Foi sua atitude tão destemida que fez com que sua história fosse diferente da das suas conterrâneas.


A trajetória até a fama foi cheia de altos e baixos. Há detalhes que perderiam a essência se narrados por mim, ninguém melhor que Waris Dirie para nos levar à emoção e compartilhar com ela momentos de dor, surpresa, felicidade...


Quem quiser saber mais sobre essa grande mulher, recomendo que compre seu livro : A Flor do Deserto.

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